SOMOS CONTRA A QUALQUER TIPO DE DISCRIMINAÇÃO

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RACISMO É CRIME!

segunda-feira, 30 de julho de 2012

PROTAGONISMO SECUNDARISTA: UBES COMPLETA 64 ANOS

 A UBES SOMOS NÓS NOSSA FORÇA NOSSA VOZ !
De geração em geração, a União Brasileira dos Estudantes Secundaristas (UBES), marcada pela inquietação responsável por fazer do movimento secundarista uma grande mobilização de massas, neste dia 25 de julho de 2012 comemora junto a todo povo brasileiro seus 64 anos de luta. No histórico, ruas ocupadas com milhares de jovens em marcha, caras pintadas, cartazes, bandeiras, avenidas paradas e palavras de ordem que ecoam e repercutem na voz das gerações herdeiras.
São mais de seis décadas de mobilizações dentro das escolas. A UBES é formada por estudantes que desde 1930 e 1940 começaram a se organizar em diversas regiões do país e permanecem lutando contra o fechamento de bibliotecas, reivindicando a falta de professores nas salas de aula, a falta de investimento no ensino, a democratização ao acesso e à qualidade da educação que a juventude quer para o Brasil.
DE 1948 PRA CÁ, LUTAS HISTÓRICAS NA HISTÓRIA DO PAÍSOs secundaristas eram representados por um departamento dentro da União Nacional dos Estudantes (UNE) até o final da década de 1940, quando a participação dos estudantes se intensificou e ganhou ainda mais coordenação.
No dia 25 de julho de 1948, durante o 1° Congresso Nacional dos Estudantes Secundaristas que aconteceu na sede da UNE na Praia do Flamengo, aconteceu a fundação oficial da entidade. Nascida em meio ao desenvolvimento do país, os secundaristas foram atores políticos das mais relevantes mobilizações do cenário nacional, como na campanha de nacionalização do Petróleo, quando lideraram as principais manifestações, e criaram a Comissão Estudantil em Defesa do Petróleo.
As lutas históricas refletem nas gerações herdeiras. Em 1956 a Revolta dos Bondes que parou o Rio de Janeiro, na época uma condução usada por quase todos os estudantes por conta do baixo preço. Aos seus 64 anos, com passeatas pelo Passe Livre estudantil atualiza a luta pelo acesso, pulando catraca e denunciando as tarifações abusivas, a juventude reafirma seu legado.
NA LINHA DURA DA DITADURA, O AMADURECIMENTO
Período de amadurecimento da entidade aconteceu durante a ditadura militar, quando grêmios e entidades de base foram destruídos com a promulgação do Ato Institucional N°5. O ano de 1968 tornou-se o sinônimo de uma rebelião estudantil mundial: em quase todo o mundo os estudantes (secundaristas e universitários) foram às ruas, entraram em confronto com a polícia, realizaram greves e levantaram bandeiras de diferentes matizes.
No luto, a luta se intensificou. A morte do estudante Edson Luís em março de 1968 não só marcou o momento de reconhecimento da verdadeira face do sistema de repressão, mas também deu origem à Jornada Nacional de Lutas da UBES que acontece todos os anos neste mesmo mês em memória dos estudantes que Edson representou no enfrentamento a ditadura.
NOS CAMINHOS DA RECONSTRUÇÃONos marcos da redemocratização e as véspera da campanha pelas “Diretas Já”, aconteceu o 21° Congresso de Reconstrução da entidade, deixando para gestão eleita no 22° Congresso em 1983 aconteceram importantes para afirmações da nova fase da UBES. O reconhecimento oficial da entidade, o relançamento do jornal que parou de circular em 1964, a realização do 1° Seminário Nacional sobre Educação e o 1° Encontro de Escolas Técnicas de Nível Médio são algumas destaques do período que também marcou o início das apresentações do Projeto de Lei de Legalização dos Grêmios Livres ao Congresso Nacional.
Exigindo as eleições diretas em todos os níveis, a UBES fez parte da coordenação nacional do comício das “Diretas Já”, levando os secundaristas para as ruas em 1984 no ato que marcou o período de redemocratização no país.
OS CARAS PINTADAS TOMAM AS RUAS
Mais uma vez reescrevendo a história do povo brasileiro, em 1992 durante os protestos de forte pressão popular, os estudantes tiveram importante papel no aprofundamento das denúncias que levaram ao impeachment do então presidente, Fernando Collor de Mello. Os secundaristas foram os primeiros a gritar “Fora Collor” e criaram a marca dos caras pintadas.
Da mesma forma, a geração vitoriosa do pós-impeachment enfrentou o neoliberalismo de Fernando Henrique Cardoso em defesa do patrimônio nacional e contra as políticas educacionais com bandeiras de luta como “Queremos mais que apertar parafusos” em defesa do ensino técnico.
64 ANOS DE UBES COM UMA GERAÇÃO 10!
As conquistas se multiplicam com a campanha “Se Liga 16!” que tem colocado os secundaristas no debate político e aumentado o número de jovens nas urnas, a conquista da obrigatoriedade do ensino de sociologia e filosofia nas escolas, a retomada da sede histórica na Praia do Flamengo, aprovação do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica (Fundeb) e do Estatuto da Juventude são algumas das marcas do movimento secundarista.
Em luta permanente, a juventude comemora os 64 anos de UBES acompanhando com muita pressão a defesa do investimento de 10% do PIB e 50% do Fundo Social do Pré-Sal para educação no Plano Nacional de Educação; formulação de uma lei nacional da meia entrada; projeto nacional de Passe Livre estudantil; reserva de vagas para estudantes de escolas públicas em universidades públicas; ampliação do ensino técnico, reformulação do currículo escolar que corresponda às necessidades da juventude e os novos desafios que surgem nos quatro cantos do país rumo à construção de uma UBES do tamanho do Brasil.
Fonte: UBES

domingo, 29 de julho de 2012

CULTURA NA EXTENSÃO UNIVERSITÁRIA, O NOVO DESAFIO DO CUCA DA UNE


CUCA DA UNE

O que é o Plano Nacional de Cultura e Educação?

Como o próprio documento que iremos apresentar durante o seminário afirma: “Um plano de Cultura e Educação para a prática da extensão é um desafio e, acreditamos, um caminho para a função da universidade preparada o século 21, colocada de forma crítica e criativa para a emancipação social.” As formas tradicionais de ensino estão defasadas e não têm acompanhado novos elementos que atuam também na formação educacional, cognitiva e cultural, sobretudo na juventude.

De que formas esse plano pode se reverter como um projeto de Extensão para as Universidades?

“Os Centros Universitários de Cultura e Arte da UNE têm vocação, na transversalidade entre cultura e educação, para serem pensados privilegiadamente como projetos de extensão universitária. Isso nos garantirá maior organicidade dentro da universidade a partir de uma prática reflexiva elaborada no tripé ensino-pesquisa-extensão sobre nosso pensar/fazer cultural.” (minuta do Plano de cultura e educação)
Propomos sair da estrutura de herméticos laboratórios para sê-los colocados em constante experimentação junto a sociedade e ao ambiente universitário. A cultura e a educação são o caminho, e a prática da extensão é o caminhar. Além de instrumentalizadora deste processo dialético de teoria e prática, a extensão é um trabalho interdisciplinar o que favorece a visão integrada do social.

Qual a importância de unir cultura e educação?

“A primeira delas é a busca da complementariedade entre estas duas dimensões, pois cremos que a cultura torna-se limitada quando não encontra na educação seu espaço como prática reflexiva, ao mesmo tempo que a educação permanece incompleta quando não busca na cultura o elemento dinamizador do capital social e simbólico produzido em sociedade.”
Na formação do Estado brasileiro a cultura e a educação se desmembraram em dois ministérios distintos durante o ano de 1985. A partir daí essas duas instituições pouco dialogaram. A universidade tem sentido os revezes dessa compreensão, mas somente de forma ainda tímida tem buscado integrar estas dimensões do saber.

Quais são os principais destaques da programação do seminário?

Pensamos em traduzir nossas inquietações a respeito da complementaridade entre cultura e educação na própria metodologia do seminário. Então, propomos intercalar as falas dos convidados “provocadores” com as falas da plateia para instigar os pensamentos de todos. No intervalo entre os blocos de entrevista, o projeto musical Poesia Ritmada do Mc Marcelo Durango Kid estará pronto para soltar sua voz propondo uma “batalha de temas” indicados pelos próprios participantes, na base do improviso, sem perder a qualidade jamais.

Qual o papel do CUCA como articulador cultural entre os estudantes?

O CUCA é formado basicamente por estudantes e agentes culturais diversos, que se organizam por meio de redes colaborativas e em diálogo com outras redes. Faço analogia a uma “Meta Rede”, todas entrelaçadas e trocando experiências, pautas e ações entre sí, e o que as unifica é que todas enxergam a centralidade da cultura como bem comum.
São conhecidas as experiência do CUCA que atuam ao mesmo tempo no audiovisual como ferramenta para o registro e circulação de intervenções culturais (artes visuais, teatro de rua, passeatas e atos) em espaços públicos.Este Seminário do CUCA vai acontecer paralelamente ao Encontro Nacional dos Estudantes de Artes – ENEARTE.

Qual a relação entre os CUCAs e os CPCs da década de 1960?

É claro que a conjuntura em que se dão estas duas experiências culturais da UNE são completamente distintas. No entanto, ao captar essas duas ordens sociais, podemos estabelecer marcas de tradição e ruptura com esse passado e assim conhecer mais o presente. As duas são herdeiras da vontade de se pensar/projetar o Brasil. De toda forma, na década de 60, o CPC é um marco em várias dimensões do ser político, social, econômico, cultural e artístico, e sempre vamos ao passado fazer novas perguntas atuais.

A 8ª Bienal da UNE está chegando e será em Pernambuco. O que os estudantes podem esperar deste festival?

Em oito edições de Bienal há muitas histórias para se contar. Mas diria que é o maior e mais instigante momento para conhecer o movimento estudantil e valorizar a cultura brasileira. Nessa próxima bienal de 2013 em Pernambuco conclui-se uma lacuna de 10 anos da ultima vez que a Bienal aconteceu lá. Fiz amizades naquela ocasião que hoje me são imprescindíveis como o presidente da Une, Daniel Iliescu. Na época nem universitários éramos.
A UNE acabou de realizar uma Caravana pelo Brasil. E foi a partir de uma outra Caravana, em 2004, que os CUCAs também ganharam corpo. O CPC também realizou uma caravana. Qual o balanço desta última viagem e qual a importância das Caravanas na vida cultural do movimento estudantil?

A Caravana nos serviu justamente como primeira fase de leitura da universidade na realidade de hoje para se montar o Plano que iremos apresentar durante o 12º Seminário do CUCA.

Durante a Caravana UNE Volante pela reforma universitária, durante a década de 60, esta ainda incipiente atuação extensionista foi experimentada. Esta campanha era integrada pelos membros do Centro Popular de Cultura CPCs, e pelos diretores da entidade estudantil UNE e consistia em viajar pelos estados com apresentações de espetáculos e discussão da reforma universitária. São conhecidos também os núcleos de alfabetização popular desenvolvido pelo CPC da UNE a partir da experiência do educador Paulo Freire junto ao Movimento de Cultura Popular – MCP durante o governo de Miguel Arraes em Pernambuco.

Ao longo dos 11 anos dos CUCAs, que momentos e iniciativas você destacaria?

O projeto dos CUCAs já nasceu sob o signo da crítica. Em 2001, durante a 2ª Bienal da UNE, os estudantes naquele momento propunham algo que fosse mais sistematizado, contínuo, processual na produção cultural da entidade. Daí surge o CUCA. Depois, com a eleição de Lula o então ministro da cultura Gilberto Gil traz algo inovador – os Pontos de Cultura (2003). Nós tornamos assim uma rede nacional de 10 Pontos e essa rede só fez aumentar. Veio o Pontão de Cultura e levamos vários Pontos para se apresentarem e conhecer os espaços da universidade conectando e mobilizando. As caravanas da UNE (2009-2012) nos fizeram reoxigenar a rede e torná-la ainda mais abrangente. A crítica/crise se dá na medida em que somos instigados a pensar o Novo, mas acho que já começamos bem ao propor o plano de Cultura e Educação.
 Da Redação/UNE

sábado, 28 de julho de 2012

UM GIRO PELO RIO E SAMPA, NOVIDADES...

Eduardo Vasconcelos/CPC-RN com o Daniel, presidente da UNE
 Eduardo entrevistando Daniel, presidente da UNE em SP
 Eduardo Vasconcelos a Emanuela Braga, presidenta da UBES em SP
 Eduardo entrevistando Emanuela na sede da UBES em SP
 Eduardo com técnicos e professores do IFSP/SINASEFE e o grande companheiro, CROUNEL MARINS
 Um click para os grandes artistas paulistanos - Estação São Bento -SP
Eduardo também visitou o amigo Fernando Luiz em sua residência no Rio de Janeiro

Essa semana o presidente do Centro Potiguar de Cultura - CPC/RN, esteve no Rio de Janeiro e São Paulo ampliando os apoios aos Projetos Culturais e aos futuros eventos, como o I FESTIVAL DE CANÇÃO ESTUDANTIL, que ocorrerá dia 11de agosto e o I ENCONTRO ESTADUAL DO ORGULHO NEGRO, dia 20 de novembro, ambos serão realizados em Nova Cruz/RN.  Eduardo visitou alguns sindicatos, editoras e universidades, obtendo apoios importantes.

Em São Paulo esteve na sede da UNE/UBES e entrevistou a Manuela Braga, presidenta da UBES e o Daniel, presidente da UNE, onde eles falaram das  últimas conquistas, como os10% do PIB para a educação, entre outros.   A entrevista será apresentada no Programa Nação Nova Cruz no próximo sábado vindouro e também na Pontal FM no Programa O CPC LIGADO EM VOCÊ.

É bom lembrar que o projeto se encontra no Senado Federal e as entidades  solicitou apoio de todas as entidades estudantis e culturais do RN para fazer "pressão" junto a Bancada Federal do Estado para aprovação e sanção da Presidenta Dilma Roussef.  Vamos a luta !  Nossa conquista, nossa vitória.

ELEIÇÕES 2012: JUÍZES QUEREM SABER DIVULGAÇÃO DE DOAÇÕES ANTES DAS ELEIÇÕES.


Um grupo de juízes eleitorais está usando a nova Lei de Acesso à Informação para obrigar candidatos a divulgar, antes mesmo das eleições, quem são os doadores de suas campanhas. Atualmente, a Lei Eleitoral permite que os nomes sejam fornecidos aos tribunais após o pleito.
Porém, pelo menos três atos normativos que usaram a Lei de Acesso como base foram baixados por juízes de Maranhão e Mato Grosso. No Rio Grande do Norte nenhum caso ainda foi registrado.

Fonte: Marcos Dantas/ Rn politicaemdia2012

sábado, 21 de julho de 2012

MULHERES NEGRAS: É PRECISO DEMOCRATIZAR A UNIVERSIDADE


Relatório da OIT aponta que uma em cada quatro jovens negras do país não estuda ou trabalha
Uma das mais conhecidas músicas da banda de rock brasileira Dead Fish – na estrada há mais de 20 anos – chama-se “Mulheres Negras”. Na letra da canção, diz-se que aqueles que precisam lutar ou resistir a qualquer coisa deveriam se inspirar nelas. De fato, a realidade mostra que ser mulher e ser negra no Brasil não é nada fácil. O relatório “Perfil do Trabalho Decente no Brasil: um olhar sobre as Unidades da Federação”, divulgado no último dia 19 de julho pela Organização Internacional do Trabalho (OIT), trouxe à tona dados alarmantes sobre a discriminação contra a mulher negra e sobre o acesso à educação superior e ao mundo do trabalho.

De acordo com a pesquisa, uma em cada quatro jovens com essas características (com idades entre 15 e 24 anos) não estuda ou não trabalha. Outro dado da pesquisa indica que a taxa de mulheres negras que não trabalham ou não estudam é superior às das mulheres jovens em geral (23,1%), dos homens jovens (13,9%) e dos homens negros(18,8%).


“A constituição do nosso desenvolvimento se estruturou em cima do racismo, afastando a população negra do acesso da educação tradicional. Vemos a população negra como principal foco de desigualdade. Agravando essa situação, no caso das mulheres negras, trata-se de um processo de acumulo de exclusão, no qual elas sofrem preconceito racial somado à discriminação de gênero”, explicou o diretor de combate ao racismo da UNE, Cristian Ribas.

Cotas raciais e sociais para democratizar a universidade

Para a diretora de mulheres da UNE Liliane Oliveira, as ações afirmativas são fundamentais para transformar a realidade da jovem negra no Brasil: “Observamos que as mulheres em sua maioria têm trabalhos precarizados e a universidade garante mobilidade social”, disse.

Inserida no debate da democratização da universidade, a UNE encabeça a luta pela aprovação doProjeto de Lei da Câmara (PLC) 180/2008, que prevê 50% das vagas em universidades federais para alunos que cursaram o ensino médio em escolas públicas. Além disso, garante as cotas raciais de forma justa e inclusiva, de acordo com a população de cada região.

“As cotas entram como uma política estratégica contra o racismo, uma luta por valores e direitos para os negros”, explicou Cristian. A previsão é que a lei seja votada em agosto. Enquanto isso, o movimento estudantil e o movimento negro estão articulando uma grande mobilização para pressionar o congresso.

Garantindo a assistência estudantil às mulheres

No debate sobre as mulheres na universidade, uma das principais bandeiras de luta da UNE é a criação de políticas de assistência estudantil para diminuir a evasão dos cursos. Uma delas é a criação de creches universitárias

Uma das principais causas do afastamento das mulheres de seus estudos é justamente a maternidade: “O afastamento das jovens da escola e do mercado de trabalho, em um percentual bastante superior ao dos homens, é fortemente condicionado pela magnitude da dedicação delas aos afazeres domésticos e às responsabilidades relacionadas à maternidade, sobretudo quando a gestação ocorre durante a adolescência”, diz o relatório da OIT.

“A universidade não dá nenhum tipo de estrutura para que as meninas se mantenham na universidade. Mães residentes de moradias estudantis, por exemplo, são colocadas para fora quando engravidam. A proporção entre mulheres que entram na universidade e aquelas que finalizam o curso é enorme”, reforça a diretora de mulheres da UNE.

Artênius Daniel e Camila Hungria - UNE

ELEIÇÕES 2012, É DADA LARGADA: HORA DE CONHECER OS CANDIDATOS


O calendário eleitoral 2012 começa a ganhar força com números que apontam forte participação da juventude. Segundo o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), o engajamento político bate a marca de 3 milhões de jovens entre 16 e 17 anos que podem ir às urnas no dia 7 de outubro para eleger prefeitos e vereadores nos 5.566 municípios brasileiros.
Para quem ainda não viu o calendário eleitoral (que pode ser acessado aqui), a liberação das propagandas dos candidatos iniciaram no último dia 06/07, momento que toda população brasileira inicia análise das propostas políticas dos candidatos. Acompanhando este processo, nesta quarta-feira (18), a UBES participou do debate promovido pela emissora de televisão TVT sobre o 1º voto e o uso das novas tecnologias.
Em sua fala, o tesoureiro da entidade, Pedro Henrique, afirma que cada estudante que irá pela primeira vez às urnas é reflexo do jovem de hoje, sujeito político e social cada vez mais atuante. “Votamos em projetos políticos, e não em pessoas. Quando o jovem tira seu título, vai à escolha de seu candidato e exerce seu voto, o que ele busca é elevar o Brasil a outro patamar, o que quer dizer: desenvolver o país e garantir a participação da juventude”, defende.
“SE LIGA 16!”: 100 MIL JOVENS JÁ ENTRARAM NO DEBATE
A UBES, em mobilização nacional junto às entidades municipais, estaduais, grêmios e parcerias com prefeituras e tribunais eleitorais, percorreram o Brasil inteiro com a tradicional campanha secundarista,
 “Se Liga 16!”. Entre o mês de fevereiro e maio, levando o debate político e os serviços eleitorais para dentro das escolas, cerca de 100 mil estudantes entraram para o debate das eleições, discutindo a função do voto na escolha dos candidatos e sua relevância na construção de mudanças em suas cidades e municípios.
Reafirmando a atuação dos secundaristas desde 1988 – quando conquistado na Constituição o direito ao voto aos 16 anos -, Pedro relembra o protagonismo desses eleitores. “Foi a juventude da década de 80 que lutou pela redemocratização, em 90 essa mesma juventude pintou a cara, saiu às ruas e derrubou o presidente. Agora, o peso desses milhares de jovens que irão votar está o legado para as futuras gerações”, completa.
E AÍ, EM QUEM VOTAR?
Escolher para quem vai o seu voto, saber qual é o melhor projeto e descobrir qual dos candidatos oferece as melhores propostas para a sua cidade e município, só com muita pesquisa! Conheça a Câmara Municipal,
 acesse o site do TSE e veja a quantas anda o processo eleitoral em seu estado. O voto é consciente e a luta constante, ajudando a construir uma cidade com a nossa cara
Fonte: UBES

EMISSÃO DA CARTEIRA DE IDENTIDADE PASSA A SER GRATUITA

Já está em vigor a Lei nº. 12.687, que garante a gratuidade na emissão da primeira via da carteira de identidade para todos os brasileiros. 

A proposta foi sancionada  quinta-feira (19) pela presidente Dilma Rousseff, alterando assim a Lei nº 7.116, de 29 de agosto de 1983.



Fonte: Atualidades.

segunda-feira, 16 de julho de 2012

PRESIDENTE DO CPC/RN E CPC DA ANE/RN VIAJA AO SUDESTE EM BUSCA DE APOIOS AOS EVENTOS CULTURAIS



 Eventos importantes que serão realizados pelas entidades em agosto e novembro/2012
O presidente do Centro Potiguar de Cultura - CPC/RN, Centro Popular de Cultura - CPC DA ANE/RN e Assessor da ANE-RN (Associação realizará dia 20 DE NOVEMBRO, todos serão realizados na cidade de Nova Cruz/RN, local sede das entidades.

Em reunião recentemente com os diretores das entidades, Eduardo abordou a importância da busca de mais apoios juntos a entidades de classes e órgãos públicos e privados, para a viabilidade não só dos eventos, mas dos Projetos realizará dia 20 DE NOVEMBRO, todos serão realizados na cidade de Nova Cruz/RN, local sede das entidades.

Em reunião recentemente com os diretores das entidades, Eduardo abordou a importância da busca de mais apoios juntos a entidades de classes e órgãos públicos e privados, para a viabilidade não só dos eventos, mas dos Projetos Permanentes, Biblioteca do Estudante, Identificando Novos Talentos e Cinema na Escola, principalmente depois das criações da ACP/RN, BALÉ/PASSA E FICA/RN, ASSURF-BAÍA FORMOSA/RN e AMESC-MONTANHAS/RN, entidades essas que terão de estruturadas com materiais permanentes e irão implantar os projetos desenvolvidos pelas entidades estaduais.

Já estão agendados alguns contatos contatos, como a FUNARTE, Biblioteca Nacional, Editoras, entre outros.  Serão também contactados sindicatos, federações, entre outros.

Após o retorno do presidente haverá uma grande reunião a nível estadual para a discussão da estruturação dos eventos de agosto e novembro, que esperado com grande expectativa por parte dos jovens, estudantes e artistas culturais.

O período da viagem será de 10 dias, essa e a previsão, disse, Eduardo Vasconcelos.

domingo, 15 de julho de 2012

Conselho Nacional de Política Cultural


Prazo para cadastramento de eleitores e candidatos termina dia 8 de agosto
Brasília – Os interessados em participar do processo de renovação dos colegiados setoriais que compõem o Conselho Nacional de Política Cultural (CNPC) terão até o dia 8 de agosto para realizarem o cadastramento como eleitores e candidatos na plataforma disponibilizada pelo Ministério da Cultura (MinC) através de seu portal.
Os mecanismos do processo eleitoral foram estabelecidos pela portaria nº 51 que escolherá novos representantes da sociedade civil para os colegiados setoriais de Artes Visuais, Circo, Culturas Indígenas, Culturas Populares, Dança, Livro, Leitura e Literatura, Moda, Música e Teatro.
Além disso, serão instituídos os novos colegiados de Arquitetura e Urbanismo, Arquivos, Arte Digital, Artesanato, Culturas Afro-brasileiras, Design, Patrimônio Imaterial e Patrimônio Material.
Os novos representantes da sociedade civil vão exercer mandatos no período de 2012 a 2014.
Documentação necessária
Para participar como eleitores, os interessados deverão ter, no mínimo, 18 anos, preencher o formulário de cadastramento, comprovar a atuação de três anos no setor em que desejam participar e apresentar cópia digitalizada dos documentos pessoais e do currículo profissional, dentre outros.
Para o cadastramento como candidato, será necessário, também, a apresentação de carta de apoio subscrita por entidade com atuação na área em que concorre ou pelo menos dez eleitores da mesma área.
Acesse aqui mais informações sobre o processo eleitoral do CNPC.
(Texto: Marcos Agostinho, Ascom/MinC)

CNIC 2013/2014


Inscrições para seleção de novos membros estão abertas até 10 de agosto
A ministra da Cultura, Ana de Hollanda, assinou edital – publicado no dia 10 de maio -, tornando pública a abertura do processo para indicação dos membros que vão compor a Comissão Nacional de Incentivo à Cultura (CNIC) no biênio 2013/2014. As inscrições poderão ser realizadas até o dia 10 de agosto. O edital está disponível no Diário Oficial da União -  seção 3, páginas 13 e 14.
Ao todo serão preenchidas 21 vagas (7 titulares e 14 suplentes) para representantes de entidades associativas de setores culturais e artísticos e das representativas do empresariado, sendo composto de duas etapas: uma fase inicial de habilitação das entidades e uma fase final de indicação dos representantes das entidades, para decisão da ministra Ana de Hollanda.
Para realizar as inscrições, os interessados devem preencher formulário e encaminhar a documentação exigida no certame, digitalizada, para o e-mail editalCNIC@cultura.gov.br. Podem participar do processo as entidades de caráter associativo de âmbito nacional representativas de setor cultural, artístico ou do empresariado nacional.
A Comissão de Avaliação é composta por gestores do Ministério da Cultura e suas vinculadas: Fundação Nacional de Artes (Funarte), Fundação Biblioteca Nacional, Fundação Casa de Rui Barbosa, Fundação Cultural Palmares, Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), Ancine e Instituto Brasileiro de Museus (Ibram).
A CNIC é um órgão colegiado de assessoramento integrante da estrutura do Ministério da Cultura. Além de outras funções, a comissão subsidia as decisões do MinC na aprovação dos projetos culturais submetidos , visando à captação de recursos via renúncia fiscal da Lei Rouanet.
(Fonte: Sefic/MinC)

SECULTRN/FJA: PREMIO CULTURA POTIGUAR DO DIÁRIO DE NATAL


Quando o jornalismo vai além de sua premissa maior, de bem informar e formar seus leitores, através do conteúdo responsável e da cobertura imparcial, ele impulsiona toda a sociedade, no presente, para um futuro melhor.

Quando o jornalismo, vetor maior da democracia e da cidadania, incentiva e homenageia os fazedores culturais do nosso estado, ele faz acontecer. E contribui para um Rio Grande do Norte maior.

Senhor Alano Vaz, representante da Direção Geral dos Diários Associados
Deliomar, Iuliska e Ângela, Diretora, Editora e Gerente do Diário de Natal,
Parabéns pela iniciativa!

Esse é o grande sentido e o verdadeiro espírito do Prêmio Cultura Potiguar, uma feliz iniciativa dos Diários Associados, através do Diário de Natal, que, ao valorizar a Cultura estadual, termina premiando todo cidadão potiguar.

São doze categorias, doze premiações, todas elas embaladas pelo elogio eterno dos que deixaram recentemente suas vidas para entrar definitivamente na história deste Rio Grande do Norte: 
Deífilo Gurgel, nosso grande folclorista. 
Oswaldo D’Amore, nosso maestro por adoção e mérito. 
E Ademilde Fonseca, para sempre a nossa rainha do choro.

O Governo do Estado do Rio Grande do Norte apóia essa grande iniciativa do Diário de Natal, porque, antes de tudo, apoiamos o fazer jornalístico dos que constroem, diariamente, uma imprensa livre e soberana.

Porque esta Administração sabe que não existe Governo sem Imprensa.
Porque este Governo sabe que não existe credibilidade, independência, espírito crítico, sem a transparência das informações.

Por tudo isso, somos parceiros, sim, do Diário de Natal e de todos os jornais que pautam seu trabalho cotidiano com responsabilidade e honestidade. E apoiamos incondicionalmente essa iniciativa do Prêmio Cultura Potiguar, porque apoiamos e incentivamos toda e qualquer manifestação cultural deste grande estado.

Falando apenas sobre o Financiamento da Cultura ampliamos através de renúncia fiscal Lei Câmara Cascudo – de 4 para 6 milhões de reais. Ampliamos a utilização dos recursos – de 2 para 4 milhões.
Para o funcionamento da lei esse governo trouxe modificações:
 Apresentação como edital publico
 Inclusão da renúncia fiscal no orçamento de 2013
Trabalho no sentido de diversificar investidores e iniciativas culturais que vamos iniciar.....

Nestes 11 anos de existência da Lei o Governo investiu na cultura 36 milhões de reais. Destes, 30 milhões é a renúncia do Estado em favor da cultura e seis milhões referem-se à contrapartida das empresas.

A COSERNE se configura como o maior investidor e a PETROBRAS, como o segundo patrocinador. Projetos como o MADA e o Circo da Luz ultrapassaram os três milhões de captação.  A própria FJA e Escola Talento – Suzuki captaram mais de dois milhões de reais. A Casa da Ribeira tem investimentos através da Lei Camâra Cascudo em torno de um milhão e meio de reais.

Esse Governo cria também um novo mecanismo de apoio cultural, através da implantação do FUNDO ESTADUAL DE CULTURA, que ultrapassa os limites da capital e região metropolitana e se espraia por todo o estado.

E ainda, seguindo a tendência nacional, tem trabalhado através de editais que emprestam transparência e democracia ao apoio que o Governo concede a artistas, brincantes, produtores e instituições.

Ate o final do ano serão quase 30 editais 1.500 apoios concedidos e recursos que podem alcançar os seis milhões de reais.
Fonte: SECULTRN - FOTO: CANINDÉ SOARES

Secultrn/FJA lança seis novos editais


Na manhã desta quinta-feira (12), a governadora Rosalba Ciarlini e a secretária Extraordinária de Cultura do RN, Isaura Rosado, lançaram seis novas linhas de apoio e financiamento para a cultura popular do Rio Grande do Norte.

A solenidade de lançamento foi realizada no auditório do Centro Administrativo e contou com a presença de secretários de Estado, representantes da classe artística e de Mário Sérgio, filho do folclorista Deífilo Gurgel, homenageado deste ano do Festival Agosto da Alegria.

Foram lançados os editais Deífilo Gurgel de Apoio a Cultura Popular, Palhaço Facilita (circo), Chico Traíra (literatura de cordel), Prêmio Iluminar Artes Cênicas, Prêmio Iluminar Artes Visuais, além do Registro do Patrimônio Vivo, que confere pensão vitalícia a mestres da cultura popular.

Todos os editais serão publicados no Diário Oficial do Estado (DOE) desta sexta-feira (13) e no endereço www.cultura.rn.gov.br

Os editais contemplam as áreas cênicas, arte circense, cultura popular, literatura de cordel e artes visuais. Ao todo, serão selecionados em torno de 160 projetos que envolvem um universo de mil brincantes e um total de investimentos de R$ 600 mil.

Os interessados terão um prazo de 40 dias para inscrições de projetos e a análise dos pleitos ocorrerá em duas etapas: na primeira, será procedido um estudo técnico-jurídico pela Comissão de Licitação da Fundação José Augusto e, posteriormente, análise do mérito, realizada por uma comissão de especialistas designados para o processo.

Todos os editais lançados nesta manhã são chancelados pelo Fundo Estadual de Cultura (FEC), pleito antigo da classe artística potiguar e que virou realidade na gestão da governadora Rosalba Ciarlini.

Além das novas linhas de apoio e financiamento, a Secult/FJA também promove a cultura popular por meio do Festival Agosto da Alegria, que chega neste ano a 2ª edição e irá movimentar 160 grupos folclóricos e 18 mil participantes em uma programação dividida em 35 pontos em Natal, Cació, Currais Novos, Mossoró, Goianinha e São Gonçalo do Amarante.

Sobre o lançamento dos editais, a governadora Rosalba Ciarlini declarou que o investimento na cultura traz muitos dividendos e reforçou a importância de união de outras secretarias para o sucesso dos editais e projetos.

"Temos que pensar na cultura em conjunto, por exemplo, com as Secretaria de Esporte, Turismo, Saúde, Educação e Justiça e Cidadania. O Fundo de Cultura veio para mostrar a todos o nosso compromisso com os artistas e com o povo. Agosto será o momento de celebrar a cultura popular", disse.

A secretária Isaura Rosado reforçou a importância dos editais lançados nesta quinta-feira e abordou o Fundo Estadual de Cultura e a relevância para o cenário das artes em geral. "Os editais lançados hoje foram reivindicações do ano passados dos grupos e que nós atendemos.

O trabalho iniciado na gestão da governadora Rosalba Ciarlini será mostrado com os gols que faremos em 2014 com a cultura popular. O investimento nessa área não será prejuízo para nenhuma outra manifestação cultural e o Governo do RN vai colocar o Estado no mesmo caminho que Djalma Maranhão colocou anos atrás", disse.
Fonte:  SECULT/RN - FOTO: DEMIS ROUSSOS